No meio do caminho, um obstáculo: uma grande estrutura de ferro, um desvio… Um lugar na periferia entre Paulínia e Campinas. O olho do artista vê, aí – no que para alguns é uma estrutura inacabada – a oportunidade de fazer uma arte de passagem, um fluxo de imagens no espaço e no tempo, um desafio ao Grupo Antropoantro.
Antropoantro chegou a propor uma intervenção usando redes para dar um aspecto artístico interessante a quem passasse pela estrada. Todavia isso não foi aceito. Assim, durante o Festival de Cinema de Paulínia, em 2008, a intervenção se fez com o cartão postal seguinte.
Hoje naquele lugar resta a estrada e os desvios em ambos os lados. As armações de ferro foram retiradas. Resta o vazio a ser preenchido com a foto do cartão postal.
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